O rebranding é um processo estratégico que visa repensar e reestruturar a identidade de uma marca, indo além de simples mudanças visuais. Envolve, entre outros aspectos, a reavaliação do nome, logotipo, design, linguagem de comunicação, posicionamento e proposta de valor.
Basicamente, o rebranding significa dar uma nova face a uma marca ou produto. Ele pode ser total, com mudanças drásticas em todos os elementos da marca, ou parcial, com ajustes no logo ou posicionamento. Empresas recorrem ao rebranding quando percebem que não estão se conectando com o público-alvo desejado, seja por mudanças no perfil do consumidor ou por uma percepção negativa da marca.
Um exemplo notório é a transformação do Facebook para Meta Platforms Inc. em outubro de 2021. A mudança refletiu uma nova visão da empresa, focada no metaverso, e buscou distanciar a marca das crescentes críticas sobre segurança de dados e impacto social. O nome “Facebook” já não representava a amplitude das atividades do grupo, que inclui Instagram e WhatsApp. Ao adotar “Meta”, a empresa sinalizou uma virada estratégica para um futuro digital mais expansivo.
A diferença crucial entre branding e rebranding reside no momento e objetivo de cada um. Enquanto o branding constrói a marca desde o início, o rebranding a reformula com base em necessidades de adaptação ou correção de imagem.
O rebranding vai além de mudar o logotipo. É uma transformação profunda para garantir que a marca permaneça relevante e competitiva, adaptando-se a novos cenários ou corrigindo rotas após crises. Marcas como Haus Labs, que se tornou Haus Labs by Lady Gaga, reformularam-se para atingir novos objetivos. O Twitter, agora X, passou por uma mudança radical em sua identidade, buscando se tornar um “super app”. A Old Spice, por sua vez, se reposicionou com sucesso, atraindo um público mais jovem com campanhas ousadas e humor.
Uma empresa deve considerar o rebranding quando necessita reposicionar sua imagem, alinhar-se a novas estratégias ou corrigir percepções negativas. Isso pode ocorrer em casos de mudança de posicionamento, fusões, perda de relevância, expansão de portfólio ou mudanças socioculturais.
Um rebranding bem-sucedido exige análise profunda do cenário atual, definição clara do novo posicionamento e uma implementação cuidadosa, com comunicação transparente e envolvimento de todos os stakeholders.
Existem três tipos principais de rebranding: parcial, total e proativo/reativo. O parcial envolve ajustes sutis, o total é uma transformação completa, e o proativo antecipa tendências, enquanto o reativo responde a crises.
